quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

ALICERCE LÓGICO

Bases Lógicas (++Dedução):

Binariedade lógica:

- Verdade (V) = 1 ou

- Falsidade (F) = 0


- Infererência (necessidade): argumento vale,
quando há obrigação indispensável, inevitabilidade, essencialidade.
- Contingência (suficiência): não infere, não urgência.
Ex.: Antônio é careca. (atribuição valorativa)
...Antônio(menor) pertence ao conjunto dos carecas(maior).
...Os carecas(maior) não pertencem ao conjunto do Antônio(menor).


Raciocínio Dedutivo:
- Aristóteles: “Dadas algumas coisas, delas se seguem outras necessariamente.”
- A partir do Termo Médio: captação de Verdades exauridas.

Princípios Lógicos:

1.) Princípio da Identidade:
“Todo ser é igual a ele mesmo.” Ou “O que é, é.”
Identificação da persistência ou perduração ontológica. VI AC -> Escola Eleática
- Parmênides de Eléia, Zenão de Eléia, Melisso de Samos.
- Ser estático, imutável.
- Negação do movimento.


2.) Princípio da Contradição:
Sob mesmo aspecto e temporalidade, uma coisa nãopode ser e não ser coisa.
“Um ente não pode ser e deixar de ser no mesmo tempo (Aristóteles) ...e no mesmo lugar.”(Heidegger)
“Uma proposição não pode ser (V) e (F) ao mesmo tempo.”

3.) Princípio do 3º Excluído(Excludente):
“Ou é ou não é.” (Aristóteles)
Entre ser e não ser, não há possibilidade de meio termo.
Ou uma porta está aberta ou fechada.
Há a afirmação de tal, ou sua negação.

Divisão da Lógica:

- Lógica Maior ou Material:
Trata do conteúdo das premissas. (V) ou (F)
Classifica o silogismo em correto ou incorreto.

- Lógica Menor ou Formal:
Não se preocupa com (V) ou (F) das premissas.
Se ocupa da Inferência (exigência de que não exista dúvida)
Classifica o silogismo em Válido ou Inválido.

Argumento 1: correto e válido
- Todo grego é homem. (V) -> infere
- Filon de Mégara é grego. (V)
.’. Filon é homem. (V) -> válido


Bases Lógicas (Indução):

O conhecido “tabelão” baconiano – conjunto de verdades, leis ou constatações científicas – pela “suficiência” em enumeração fraccionada de várias porções particulares, tem a meta de estabelecer um universal por leis gerais (entendendo o “geral” como específico ao que se refere, não necessariamente oh’-“absoluto”, como todos os alunos de uma classe, por exemplo. Ressalvado por Hume, há a problemática da necessidade de previsibilidade das inferências, segundo leis ou normas estabelecidas, gerais.

Princípios Lógicos:

Por semelhança ou analogia se fundamenta a expectativa de ocorrência de determinados casos particularizados, não gerando determinação de necessidade universal. Com a especificidade de uma experimentação feita, eventualmente, a probabilidade de reafirmação da mesma acontecer, é antecipada.

As projeções sob acontecimentos
passados, históricos, se julgam favoráveis-de-ocorrer, dadas experiências anteriores acontecidas. Tal como, na vida de um homem, as boas experiências com mulheres loiras, por exemplo. Se pode antecipar que lidar com “adventas” outras, provisoriamente em noção-por-inércia-dos-fatos, a posterior e posterior se darão da mesma forma.

A problemática é clara, tal como o julgamento de “conhecimento-‘verdadeiro’-por-senso-comum” existe, a saber, acepção positivada ou equiparada
à “chá de boldo faz bem” ou “toda mulher de minissaia a noite ‘quer’”, com verdades científicas “se você pular de cima de um edifício alto de cabeça, ‘a lei da gravidade’ o matará etc”. O maior problema é com a generalidade necessária dos acontecimentos, pois, saber que não se deve ingerir boas porções de mercúrio com pão no café da manhã, é muito plausível.

Se pauta na universalização desde alguns particulares de um todo. Em forma de atingir uma generalidade, a enumeração de todas as partes não garante necessariamente sua universalização.


Base de maioria das diversas ciências modernas, seu método é considerado (provisoriamente – ou até que se mostre o contrário –em) autêntico e justificado, mas desde Hume e Popper por exemplo, elucida a possibilidade de somente uma fuga da regra, pode assim invalidar todo o conjunto regido de ocorrências afirmadas até então.

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